Sim, fazer intercâmbio no Japão exige investimento. Mas esse investimento não acontece de uma só vez. Ele é fragmentado em etapas, distribuído ao longo do processo de preparação e embarque.
Neste artigo, vamos falar especificamente sobre o intercâmbio privado com visto de estudante — o modelo mais acessível e menos burocrático para brasileiros que desejam estudar no Japão. Ele não depende de bolsa de estudos, nem de notas em exames acadêmicos. Em contrapartida, exige organização financeira e planejamento antecipado.
O investimento total para embarcar gira em torno de R$50.000 a R$65.000, considerando escola, moradia inicial, passagem aérea, reserva de emergência e custos básicos. Esse valor pode variar de acordo com o projeto individual de cada aluno — e o mais importante: ele é distribuído ao longo do tempo, com previsibilidade e organização.
Um projeto construído em etapas
Ao contrário do que muitos imaginam, o intercâmbio não funciona como uma compra à vista. Ele é um projeto de médio a longo prazo, no qual cada fase exige ações diferentes — e, naturalmente, custos diferentes.
Essas fases podem se estender por até 4 anos, dependendo do momento em que o aluno inicia sua preparação. Não há um valor fixo e fechado porque tudo varia de acordo com:
- A cidade escolhida no Japão
- A escola selecionada
- O padrão de vida do aluno
- A taxa de câmbio no momento do pagamento
Por isso, a Japan Quest atua como parceira na construção desse projeto, ajudando o candidato a visualizar com clareza cada etapa, entender os custos envolvidos e se planejar financeiramente ao longo do tempo.
Etapa 1 — Assessoria e preparação no Brasil
A primeira etapa é feita ainda no Brasil — e é aqui que entra o trabalho da Japan Quest.
Somos uma agência educacional, mas também somos uma escola de japonês. Por isso, acompanhamos o candidato desde o início com:
- Aulas de japonês até atingir o nível necessário para embarcar (e além)
- Direcionamento para a escolha da escola mais adequada no Japão
- Apoio na preparação de documentação, formulários e prazos
- Organização de toda a jornada de planejamento
Esse processo de preparação pode durar até 2 anos. Durante esse tempo, o aluno já estuda japonês com nossa equipe, é apresentado às possibilidades de destino e conta com nosso suporte para cada decisão importante.
O orçamento da assessoria é montado após uma conversa com o candidato, com o objetivo de entender suas prioridades, seu perfil e o pacote de serviços que serão realizados.
O processo começa com o preenchimento de um formulário de interesse e avança para uma etapa de alinhamento e esclarecimento de dúvidas. A partir disso, definimos o melhor caminho — sempre com foco em um planejamento de longo prazo, com estrutura e clareza.
Etapa 2 — Investimento no processo de embarque
A segunda etapa acontece cerca de seis meses antes do embarque planejado. É nesse momento que começam os pagamentos diretamente ligados à ida ao Japão.
Veja abaixo os principais custos estimados:
- Escola (primeiro semestre): entre ¥350.000 e ¥450.000 (~R$14.000 a R$18.000)
- Matrícula e aplicação: cerca de ¥20.000 (~R$800)
- Passagem aérea internacional: aproximadamente R$5.000
- Acomodação (3 meses iniciais): cerca de ¥200.000 (~R$7.700)
- Reserva de emergência: cerca de ¥300.000 (~R$11.500)
- Custos operacionais: aproximadamente R$1.000
Esses valores não são pagos de forma simultânea. Cada item tem seu momento: matrícula, aprovação do visto, pagamento da escola, emissão da passagem, definição da moradia, entre outros.
Com um bom planejamento, é possível organizar tudo isso com tranquilidade e previsibilidade.
E depois de chegar no Japão? O papel do arubaito
Após a chegada ao Japão, o aluno pode trabalhar legalmente na modalidade conhecida como arubaito — um tipo de emprego remunerado por hora, comum entre estudantes.
A legislação japonesa permite:
- Até 28 horas semanais durante o período letivo
- Até 40 horas semanais durante as férias escolares
Esse tipo de trabalho é uma excelente forma de cobrir os custos mensais de vida no Japão, como alimentação, transporte e lazer.
Por isso, mesmo que o embarque exija uma reserva inicial, a tendência é que o estudante se estabilize financeiramente ao longo dos meses, combinando o arubaito com uma rotina organizada de estudos.
Além disso, quanto maior for o nível de japonês, melhores serão as oportunidades de trabalho. Enquanto níveis mais básicos podem limitar o aluno a tarefas repetitivas, um domínio maior da língua abre portas para funções com atendimento ao público, suporte técnico, vendas ou outras áreas onde o idioma é mais exigido.
Conclusão
O intercâmbio para o Japão não tem um custo único, fixo ou padronizado. O que existe é um projeto — e cada projeto é montado de forma personalizada, de acordo com o perfil, os objetivos e o momento de vida de cada aluno.
O papel da Japan Quest é ajudar a construir esse projeto com clareza, planejamento e organização. O investimento existe, sim, mas ele é diluído ao longo do tempo, e cada etapa é preparada com antecedência.
Com a estrutura certa, a jornada se torna viável — e o retorno é uma experiência de crescimento pessoal, cultural e profissional que pode marcar uma vida inteira.