A duração do intercâmbio no Japão depende da data de embarque e do plano de estudos definido no momento da matrícula. Para quem embarca em abril, o tempo máximo permitido em uma escola de japonês para estrangeiros é de 2 anos. Já para quem embarca em outubro, o limite é de 1 ano e meio.
Apesar desses prazos máximos, o aluno pode permanecer por um período menor, caso deseje. E também pode ficar mais tempo no Japão após o curso, desde que mude o tipo de instituição de ensino ou o tipo de visto.
Neste artigo, falamos especificamente da modalidade de intercâmbio em que o aluno vai ao Japão com visto de estudante para estudar japonês em uma escola de idiomas voltada para estrangeiros. Essa é uma das formas mais acessíveis e viáveis de viver no Japão por um período prolongado, servindo muitas vezes como porta de entrada para quem deseja seguir estudando ou trabalhando no país.
A Japan Quest é o departamento de intercâmbio do Programa Japonês Online, a maior escola de japonês do Brasil. Nosso papel é orientar com clareza todas as etapas do processo, mesmo para quem ainda está apenas começando a pesquisar sobre a possibilidade de estudar no Japão.
Qual é a duração do curso em uma escola de japonês?
O intercâmbio com visto de estudante envolve matrícula em uma escola especializada no ensino da língua japonesa para estrangeiros. Essas escolas oferecem um curso intensivo, com carga horária elevada e turmas organizadas por nível de proficiência.
O curso é dividido em semestres, e o tempo de permanência está diretamente ligado ao mês de embarque:
- Quem embarca em abril pode estudar por até 4 semestres, totalizando 2 anos.
- Quem embarca em outubro pode estudar por até 3 semestres, totalizando 1 ano e meio.
Esse é o período máximo permitido para permanência em escolas de japonês voltadas para estrangeiros. A escola pode aprovar um período inicial mais curto e, se necessário, o aluno pode solicitar extensão dentro do limite total disponível.
É possível ficar mais tempo no Japão após esse período?
Sim. O tempo máximo citado acima se aplica apenas ao período de estudo em escolas de japonês para estrangeiros. Após concluir esse ciclo, o aluno pode permanecer no Japão, desde que migre para uma nova instituição ou mude o tipo de visto.
Entre as possibilidades estão:
- Universidades
- Escolas técnicas (senmon gakko)
- Programas de pós-graduação
Outra opção possível é a mudança para o visto de trabalho, especialmente para quem já possui formação superior no Brasil e atende aos requisitos estabelecidos pela imigração japonesa.
Nesse sentido, o intercâmbio com foco no idioma atua como um passo inicial. É durante esse período que o aluno adquire o conhecimento linguístico necessário para ingressar em outras etapas da vida no Japão — seja acadêmica ou profissional.
E se o aluno quiser ficar menos tempo?
O aluno não é obrigado a permanecer até o limite máximo de 1 ano e meio ou 2 anos. Algumas pessoas optam por cursar apenas um semestre (6 meses) ou um ano completo, de acordo com seus objetivos e circunstâncias pessoais.
Também é possível encerrar o intercâmbio antes do previsto por diferentes razões: retorno ao Brasil, redirecionamento de planos, dificuldades de adaptação ou qualquer outro motivo individual.
A duração, portanto, não é uma regra fixa, mas sim uma definição que deve considerar o planejamento do aluno e sua vivência durante o período no Japão.
Conclusão
A duração do intercâmbio depende de três fatores principais: o mês de embarque, o plano de estudos inicial e os passos que o aluno pretende seguir depois do curso de japonês.
O tempo máximo nas escolas de idioma para estrangeiros é de 1 ano e meio (embarque em outubro) ou 2 anos (embarque em abril). No entanto, isso não limita o tempo de permanência no Japão como um todo. O aluno pode seguir no país, desde que migre para uma nova etapa — seja de estudos mais avançados ou ingresso no mercado de trabalho.
O intercâmbio é um ponto de partida. A partir dele, novas possibilidades se abrem, e cabe ao aluno — com apoio, preparação e clareza — decidir quais caminhos deseja seguir.